O jogo começou com um duro golpe, um gol logo aos cinco minutos de partida. O corte no pescoço na comemoração de Rafael Silva, autor do gol adversário, inspirava, ao menos para todos os outros, uma precoce eliminação. Nada disso.
A equipe permaneceu focada, seguindo o planejamento para o jogo, apertando o adversário. A posse de bola chegou a 80%, demonstrando todo o domínio territorial e das ações. Não demorou muito para Éverton, após linda jogada e uma preciosa conclusão por cobertura, colocar no fundo das redes e empatar em 1 a 1.
Me arrebata
O Mais Querido seguiu apertando, buscando o segundo gol a cada centímetro do campo, carrinho, luta pela bola. O Manto Sagrado mostrou força, a tradição apareceu. Craque o Flamengo faz em casa.
O gol foi assim, de craque. Domínio, chapéu, ângulo aberto e uma preciosa conclusão. De placa. Jorge, garoto do Ninho, fez 2 a 1 ainda na primeira etapa e deixou o Mengão inteiro na disputa pela vaga.

Flamengo até morrer
E em jogos assim, o segundo tempo em especial, é para quem tem coração forte. Pressão total, goleiro adversário defendendo até pensamento, a trave sendo vilã e tudo que cerca um bom “mata-mata”. Mas quem persiste, insiste, resiste e não se entrega nunca, de vez em quando, em um esporte tão imprevisível quanto o futebol, sai recompensado.
Fernandinho, que entrara no lugar de Éverton minutos antes, penetrou na área, fez uma, duas, três fintas, mandou um balaço para dentro do gol e arrancou o grito da classificação.

Consagrado no gramado

Se a derrota em Florianópolis doeu no torcedor rubro-negro, os gols de Alan Patrick e Marcelo Cirino permitiram ao Flamengo vencer por dois gols de diferença mesmo tomando um e conseguir a classificação.

E agora?

O Flamengo aguarda o vencedor da chave entre Real Garcilaso (PER) e Palestino (CHI) para conhecer o adversário da próxima fase.