Em 2005 Edílson Pereira de Carvalho e outros envolvidos protagonizaram o maior escândalo do futebol brasileiro fraudando partidas do campeonato paulista e brasileiro. O Corinthians foi o campeão nacional naquela temporada depois de algumas partidas anuladas e jogadas novamente.
Hoje em dia, as apostas on-line virou febre, um mercado que alcança 500 bilhões de euros por ano – 100 vezes a receita do Real Madrid, clube que mais arrecada no planeta, segundo estudo feito pelo Centro Internacional para Segurança no Esporte, o estudo estima que 80% desse valor circula ilegalmente, e que o sistema seja usado para lavar 140 bilhões de euros anualmente.
Preocupado com a manipulação de resultados, o diretor de relacionamento do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo (Sapesp), Mauro Costa, percorre as sedes de clubes pequenos do estado munido apenas de um projetor e um DVD para combater essa ameaça.
Fora da elite do futebol nacional, jogadores jovens, humildes e que ganham pouco, são apontados como os mais vulneráveis aos fraudadores, que encontram na internet um terreno fértil e pouco vigiado para lucrar com seus acertos. Sentados no chão do vestiário, os jogadores ouvem com atenção as palavras do dirigente sindical enquanto ele relata casos antigos com detalhes que enfatizam punições severas e ameaças graves aos que entraram no jogo das quadrilhas de apostadores, risco que fez a Interpol se unir em 2014 à Fifa e à FifPro, a organização mundial de atletas, para uma campanha.
Para o promotor José Reinaldo Carneiro, do ministério público de São Paulo, o mundo das apostas é extremamente preocupante, Reinaldo que comandou as investigações da máfia do apito em 2005.