O novo presidente da Fifa, o suiço Gianni Infantino, afirmou após sua eleição que vai implementar as reformas aprovadas e “trabalhar duro” para colocar a Fifa no lugar que ela “merece estar”.
Gianni Infantino ,nasceu em Briga, Suiça tem 45 anos é advogado e ex-secretario geral da UEFA, foi eleito no segundo turno da eleição, realizada nesta sexta-feira em Zurique, com 115 votos contra o Xeque Salman Ibrahim Al-Khalifa, que fez 88. Os outros candidatos foram o francês Jérôme Champagne e o príncipe Ali Bin Al-Hussein, da Jordânia.
Confira a íntegra da entrevista coletiva:
Como imagina a Fifa em 2020?
Eu não sei ainda se vou ser presidente da Fifa, mas quero ver um grande desenvolvimento do futebol em muitos países e ações concretas feitas pela Fifa em cada uma das confederações. Quero ver futebol no Caribe, novas academias na África, meninos jogando futebol na Oceania, quero ver o futebol crescendo no mundo inteiro.
Como vai lidar com os problemas financeiros da Fifa?
Temos de tomar medidas onde seja necessário para reduzir os gastos e o digo porque tenho experiência nisso. Nos últimos anos que a Uefa triplicou seu faturamento, apesar de estarmos em crise financeira. Isso não me preocupa minimamente.
Quem vai ser seu secretário geral?
Eu disse na campanha que, se fosse o presidente, não queria que o secretário-geral fosse o europeu. Temos que estudar.
O mundo do futebol sai dividido desta eleição?
Eu não estou de acordo que o futebol esteja divido. Hoje fizemos uma competição esportiva, as eleições, não uma guerra. As eleições se ganham ou se perdem e a vida continua. Agora temos de virar página e trabalhar todos juntos. Eu não era um candidato europeu. Temos de construir pontes e não erguer muros.
fonte:globo.com